carta de Lourenço
6 abril, 2010
dia desses você me ligou no meio da noite, chorando, desesperada. não dava pra entender metade do que você dizia, mas eu pedia calma, pra tentar ficar mais perto. entre “é saudades, sabe?” e “não aguento mais!”, uma pausa. dava pra ouvir você soluçando. até que o verdadeiro motivo de tanta urgência foi anunciado: “tô grávida, Lourenço!”.
silêncio.
dos dois lados da linha.
14 abril, 2010 at 12:07 am
E ainda dizem que amor é simples. Ou nã é amor?